EM BUSCA DA RESPOSTA SINCERA
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Paulo Afrânio Silva de Lima*
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Cuidar da dor e da esperança do povo é papel da Igreja comprometida com o Evangelho de Cristo. Não é possível conceber uma comunidade que se diga crente, quando esta é mancomunada com o poder. Uma Igreja que não empresta a sua voz aos que não sabem ou não podem falar, há muito esqueceu o seu papel de mãe educadora, acolhedora e profética. Falo aqui de Igreja no sentido de Igreja cristã, sem definir denominações.
Na história da Igreja, desde os primórdios, muitos pregadores foram tentados pela popularidade, e só pregavam aquilo que mais agradava a quem estava na situação; não importando, atender, aos irmãos da periferia ( 2Tm4, 1-5). Hoje, também não é diferente do ontem... muitos cristãos, para se tornarem a bola da vez, se aliam ao poder, visando popularidade, comodidade e mais dinheiro. Jesus sempre teve o cuidado de trazer para o centro os marginalizados (entenda, por marginalizados, aqueles que estão, ou estavam à margem, excluídos da sociedade), e disso entendia Paulo, lemos em Gálatas, 2.10, que o importante é cuidar dos pobres.
Pregamos Cristo, Deus-ressuscitado, e não um deus morto. Não pregamos deus de deuses tais como: convenção social, popularidade, corrupção, capital (ouro, prata, caixa 2) e falsidade, nem adoração perpétua ao Diante do Trono, nem tampouco ao Marcelo Rossi. Catequese que oprime a esperança de um povo, não faz parte do catecismo cristão! Acredito, ainda, que podemos ver um Evangelho que ainda transforma, purifica e santifica. E mais: lutamos pra que o cristão, guiado pela luz do Evangelho, possa levar educação, saúde e ética para a sociedade.
Concluo com uma pergunta sincera a você que se considera cristão, seja católico, evangélico ou protestante: Queremos ser vozes inquietas, no sentido de que é preciso consciência pra assumir o papel de profetas, e falar, sem preocupação nenhuma de agradar ou desagradar a quem quer que seja, sejam seus irmãos de fé ou poderosos, ou vamos nos contentar com o já posto, com a idéia de que nada vai mudar, valorizando, tão somente o centro e deixando de lado a periferia?
Perguntas sinceras buscam respostas sinceras, você as tem?
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*Paulo Afrânio Silva de Lima é ex-seminarista. Filósofo pelo Seminário Arquidiocesano da Paraíba Imaculada Conceição (SAPIC) e teólogo pela Faculdade São Bento do Rio de Janeiro (FSBRJ). Trabalhou com a Pastoral da Criança, Comunidades Eclesiais de Base e Missões. Atualmente reside em Brasília.
Na história da Igreja, desde os primórdios, muitos pregadores foram tentados pela popularidade, e só pregavam aquilo que mais agradava a quem estava na situação; não importando, atender, aos irmãos da periferia ( 2Tm4, 1-5). Hoje, também não é diferente do ontem... muitos cristãos, para se tornarem a bola da vez, se aliam ao poder, visando popularidade, comodidade e mais dinheiro. Jesus sempre teve o cuidado de trazer para o centro os marginalizados (entenda, por marginalizados, aqueles que estão, ou estavam à margem, excluídos da sociedade), e disso entendia Paulo, lemos em Gálatas, 2.10, que o importante é cuidar dos pobres.
Pregamos Cristo, Deus-ressuscitado, e não um deus morto. Não pregamos deus de deuses tais como: convenção social, popularidade, corrupção, capital (ouro, prata, caixa 2) e falsidade, nem adoração perpétua ao Diante do Trono, nem tampouco ao Marcelo Rossi. Catequese que oprime a esperança de um povo, não faz parte do catecismo cristão! Acredito, ainda, que podemos ver um Evangelho que ainda transforma, purifica e santifica. E mais: lutamos pra que o cristão, guiado pela luz do Evangelho, possa levar educação, saúde e ética para a sociedade.
Concluo com uma pergunta sincera a você que se considera cristão, seja católico, evangélico ou protestante: Queremos ser vozes inquietas, no sentido de que é preciso consciência pra assumir o papel de profetas, e falar, sem preocupação nenhuma de agradar ou desagradar a quem quer que seja, sejam seus irmãos de fé ou poderosos, ou vamos nos contentar com o já posto, com a idéia de que nada vai mudar, valorizando, tão somente o centro e deixando de lado a periferia?
Perguntas sinceras buscam respostas sinceras, você as tem?
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*Paulo Afrânio Silva de Lima é ex-seminarista. Filósofo pelo Seminário Arquidiocesano da Paraíba Imaculada Conceição (SAPIC) e teólogo pela Faculdade São Bento do Rio de Janeiro (FSBRJ). Trabalhou com a Pastoral da Criança, Comunidades Eclesiais de Base e Missões. Atualmente reside em Brasília.
Um comentário:
oi paulo
adorei a sua postagem, nos faz refletir sobre o verdadeiro papel da Igreja em nosso meio, à luz do Evangelho de Cristo!
parabéns
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