quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O dono da mídia


  Rádio Sisal é destaque no observatório da imprensa com CORONELISMO ELETRÔNICO


Matéria publicada no observatório da impressa, trás o ex-vereador José Onildo, o homem da Rádio “Comunitária” Sisal FM como um dos donos da mídia na Paraíba. A matéria foi publicada por Mauro Malin em 22 de janeiro de 2011 e intitula o CORONELISMO ELETRÔNICO - Política e mídia na Paraíba.
A Rádio Sisal FM teoricamente é um instrumento de caráter comunitário, sem fins partidários ou lucrativos, mas a realidade é totalmente diferente. Em mais de 10 anos, a emissora se comporta com um escudo político do ex-vereador.

Segundo o jornalista, o resultado mais nefasto do coronelismo eletrônico, assunto que voltou à tona com declarações do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, é a limitação que o domínio da mídia por detentores de mandatos impõe à liberdade de imprensa e, portanto, às liberdades democráticas.
O vereador Olivânio, apresentou pessoalmente ao Ministério das Comunicações denuncia contra a instrumentalização do veículo de comunicação. No texto o vereador apresenta uma série de irregularidades dentre elas o proselitismo, que é a formação do conselho comunitário na sua maioria com familiares do ex-vereador.
Aos leitores desse blog oferecemos o link abaixo que versa sobre o trabalho do Jornalista Manassés de Oliveira "O inverso do conceito de comunicação comunitária", publicado em 2007, que traz informações detalhadas sobre a emissora. 


"Pelo fato de o Ministério das Comunicações só emitir concessões de rádios comunitárias para fundações e associações comunitárias sem fins lucrativos, foi criada em Picuí (PB) a Associação Picuiense Artística e Cultural de Radiodifusão Comunitária (Aparc).
"A entidade citada tem como atual presidente Diego Bruno Araújo de Negreiros e possui a concessão da Rádio Comunitária Sisal FM. O referido presidente é filho do vereador José Onildo de Negreiros (PPS), pessoa que controla a emissora como um proprietário particular.
"Extensamente proselitista, a Sisal FM pratica uma ‘comunicação’ centralizada na verticalização do poder e na negação do direito de a comunidade se expressar."

Um comentário:

Anônimo disse...

Prefeito é acusado de formação de quadrilha por contratar falsos médicos para hospital
Sete parlamentares querem condenação para gestor municipal do Sertão e estudantes da Universidade Federal da PB.

Prefeito é acusado de formação de quadrilha por contratar falsos médicos para hospital

Prefeito de Paulista, Severino (PTB)

Sete vereadores de Paulista, cidade sertaneja a 310 Km de João Pessoa, acionaram a justiça contra o prefeito da cidade, Severino Pereira Dantas, por contratação de falsos médicos na prefeitura.

Os vereadores Josefina Saldanha Veras, João Bosco de Sousa, Cícero Alves Matias, Maria Laurenice Pereira de Oliveira, Damião de Medeiros Marques, Evandilson Monteiro de Farias e Possidônio Fernandes Filho encaminharam uma representação criminal à comarca de Paulista, contra o prefeito e os supostos falsos médicos, Lonardo Rodrigues Coura, Kayobruce Sory Medeiros de Macedo, José Cassimiro da Silva Neto, Humberto de Almeida Lima Filho, Alysson Gomes Lustosa e outro que atende pelo nome de Raoni.

Os parlamentares acusam o grupo de exercício irregular da profissão é formação de quadrilha.

Os falsos médicos seriam estudantes da Universidade Federal da Paraíba que, através do Centro de Ciências Médica, divulgou nesta sexta-feira (18) nota de repúdio a “prática irregular da profissão”. Eles estavam prestando serviço no Hospital Municipal de Paulista.

O professor Marco Antônio de Vivo Barros, diretor do Centro de Ciências Médicas da UFPB, ressaltou que faz parte do currículo e da formação do curso de medicina a realização de “campanhas de conscientização contra esta prática ilícita” , lição que os estudantes não aprenderam e podem sofrer sanções judiciais e acadêmicas.

Segundo a denuncia dos vereadores, Artêmio Gomes Monteiro, de onze anos, filho dos agricultores Antônio Alves Monteiro e Solange Gomes da Silva, teria ido a óbito, em 03 de agosto de 2010, por mal atendimento dos estudantes.

Do MaisPB