domingo, 22 de dezembro de 2013

Obra inacabada

Entenda porque o Açude Gravatá mesmo sem água representa uma ameaça à Cidade de Picuí
Edificado em 2011 na gestão do ex-prefeito de Picuí/PB, Buba, e atual presidente da FAMUP (Federação dos Municipais da Paraíba), o Açude do Gravatá custou R$ 859.000,00 sendo que desse montante R$ 700.000,00 foi proveniente do Ministério da Integração Nacional.
Até hoje o reservatório que tem capacidade estimada para armazenar entre 700 e 800 mil metros cúbicos nunca foi concluído, o vertedouro (sangradouro) não existe, caso atinja o volume total, corre risco de arrombamento, o que provocaria um efeito cascata levando consigo o Açude da Barra do Carrapato, mais conhecido como Açude de Amando Cunha que chega ser quase duas vezes maior do que o Gravatá.
Caso as chuvas se concentrem na Bacia do Açude, que é um dos maiores afluentes do Rio Picuí, a cidade corre um grande perigo. Em caso de rompimento dos reservatórios, toda essa água vai parar no núcleo urbano de Picuí, afetando os Bairros: São José, parte do Limeira, Alto da Maricota, Centro, Pedro Salustino e com menor intensidade algumas residências do JK.
 A CGU por meio do relatório de Fiscalização n° 38033 de 04/03/2013 notificou a Prefeitura por irregularidades na construção do reservatório, desde a diminuição da obra ao pagamento por serviços não prestados á empresa LOPES Lopes Engenharia LTDA.

Os vereadores Olivânio Remígio, Jozelma Dantas e Paulo Silva Lira, acompanham de perto o desenrolar da obra com visitas periódicas.
Entenda o percurso da água do Açude Gravatá

A linha Azul indica os possíveis pontos de um alagamento
de Picuí em decorrência do arrombamento do Açude Gravatá


Açude Gravatá - Dir. Área que será alagada.

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