Entenda
porque o Açude Gravatá mesmo sem água representa uma ameaça à Cidade de Picuí
Edificado
em 2011 na gestão do ex-prefeito de Picuí/PB, Buba, e atual presidente da FAMUP
(Federação dos Municipais da Paraíba), o Açude do Gravatá custou R$ 859.000,00
sendo que desse montante R$ 700.000,00 foi proveniente do Ministério da
Integração Nacional.
Até
hoje o reservatório que tem capacidade estimada para armazenar entre 700 e 800
mil metros cúbicos nunca foi concluído, o vertedouro (sangradouro) não
existe, caso atinja o volume total, corre risco de arrombamento, o que provocaria
um efeito cascata levando consigo o Açude da Barra do Carrapato, mais conhecido
como Açude de Amando Cunha que chega ser quase duas vezes maior do que o
Gravatá.
Caso
as chuvas se concentrem na Bacia do Açude, que é um dos maiores afluentes do
Rio Picuí, a cidade corre um grande perigo. Em caso de rompimento dos
reservatórios, toda essa água vai parar no núcleo urbano de Picuí, afetando os
Bairros: São José, parte do Limeira, Alto da Maricota, Centro, Pedro Salustino
e com menor intensidade algumas residências do JK.
A CGU por meio do relatório de Fiscalização n°
38033 de 04/03/2013 notificou a Prefeitura por irregularidades na construção do
reservatório, desde a diminuição da obra ao pagamento por serviços não
prestados á empresa LOPES Lopes Engenharia LTDA.
Os
vereadores Olivânio Remígio, Jozelma Dantas e Paulo Silva Lira, acompanham de
perto o desenrolar da obra com visitas periódicas.
Entenda o percurso da água do Açude Gravatá |
A linha Azul indica os possíveis pontos de um alagamento de Picuí em decorrência do arrombamento do Açude Gravatá |
Açude Gravatá - Dir. Área que será alagada. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário